Publicado em 4 de jun de 2014
Pascal e Kierkegaard, que viveram tempos muito distintos da história da Europa, partilhavam a experiência radical de uma razão que, em seus desdobramentos, atinge enfim seus limites, seus abismos, e não se detém em suas bordas, mas neles se precipita corajosamente. A aposta de Pascal e a ironia de Kierkegaard não são apenas criações teóricas geniais, mas sobretudo experiências vividas, vertigens da razão que, com temor e tremor, confronta os mistérios do sagrado e da fé.
Franklin Leopoldo e Silva: doutor em filosofia pela Universidade de São Paulo e professor de História da Filosofia Contemporânea da mesma Universidade. Autor de Descartes ヨ A metafísica da modernidade, Bergson ヨ Intuição e discurso filosófico e Ética e Literatura em Sartre.
Franklin Leopoldo e Silva: doutor em filosofia pela Universidade de São Paulo e professor de História da Filosofia Contemporânea da mesma Universidade. Autor de Descartes ヨ A metafísica da modernidade, Bergson ヨ Intuição e discurso filosófico e Ética e Literatura em Sartre.
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