sexta-feira, 22 de julho de 2016

REICHMANN, Ernani--- Diário de Kierkegaard -Êste caderno 1º da coleção Kierkegaardiana.(trechos do Livro).






"Trata-se de compreender qual é a minha vocação, de compreender o que Deus quer propriamente que eu faça. Trata-se de encontrar uma verdade, que seja verdade para mim, de encontrar a idéia pela qual quero viver e morrer"

DIÁRIO, 1835





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lº DE ABRIL 




1 - Para distingµir-se uma luz é necessá­rio, sempre, outra luz. Quanao se está numa es­curidão completa e surge um ponto luminoso não é possível, de modo algum, conhecer-se a sua origem, pois no escuro não se pode determi­nar nenhuma relação de espaço. Sómente com outra luz, poder-se-á precisar a posição do pri­meiro ponto em relação ao segundo. 



30 DE MAIO 




2 - Uma doutrina rigorosa da predestina­ção faz remontar a Deus a origem do mal, sem mesmo atingir à lógica dos maniqueus, pois que o sistema dos maniqueus põe dois sêres (pri­mordiais) enquanto que a doutrina da predes­tinação une os dois contrários num só sêr. 

3 - O pecado não provém sómente do ho­mem como de um sexo apenas não pode surgir um novo indivíduo. Por isso, está certa a doutri­na cristâ sôbre a tentação do demônio. A tenta­ção do demônio é o segundo fator. Dêste modo, o pecado do homem difere especificamente do pe­cado do demônio (pecado original - possibilidade de conversão). A tese contrária fere a analogia.




8 DE JULHO 


4 - Causa-me surpreza o fato de que ne­nhum dos teólogos, que ressaltaram o conteúdo de judaismo existente na doutrina cristã, pro­curou tratar de modo idêntico o dogma da escô­lha absoluta da graça. Ao considerarmos que entre os judeus predominava o particularismo na sua forma mais acentuada, quase próxima do fetichismo (Schleiermacher), veremos que é compreensível não ter agradado aos judeus a tendência universalista do cristianismo. Inúme­ros atos fornecem exemplos de um tal descon­tentamento. No entanto, êsse elemento de tanta importância no cristianismo (seu caráter uni­versal) também tinha que se manifestar. Dêste modo, os "judeus-cristãos" deram mais um pas­so (primeiramente pensaram que se devia dei­xar cindir-se, etc.) pensando que também os "outros-cristãos" mereciam cuidados divinos, resguardando-se, porém, alguns privilégios para êles. Essa era a situação dos "judeus-cristãos". Quão fàcilmente poderiam êles contagiar os "pagãos-cristãos"! Estando êstes habituados a considerar-se, em relação aos judeus, como um todo, modificou-se o seu particularismo. Não, é claro, como sucedeu com os judeus ... em rela­ção à terra e sua gente, porque êles, além disso, consideraram os judeus num nível igual ao seu. Assim, seu particularismo não era tão restrito, embora admitissem que, no interior do todo, al­guns merecessem destaque. 

 Of. SCHLEIERMACHER: A fé cristã. 2.ª ed. Berlim, 1830 - I vol., pg. 52. 




11 DE SETEMBRO 



8 - A razão pela qual nunca chegarei a apreciar a natureza reside no fato de que à mi­nha reflexão jamais se esclarece o que chego a apreciar. Uma obra de arte eu a posso, mesmo, conceber. Posso, por assim dizer, encontrar aquêle ponto arquimédico, a partir do qual tudo se esclarece. Posso, então, seguir êste pensamen­to único e grande, e ver como todas as particu­laridades convergem no sentido do seu esclare­cimento. Vejo, por assim dizer, toda a indivi­dualidade do autor, como o mar, no qual cada coisa se reflete. O espírito do autor se torna fa­miliar, superior a mim mas limitado como eu. As obras de Deus, ao contrário, são grandes de­mais para mim. Eu me perco nas suas particu­laridades. Essa a causa porque as exclamações do povo, quando contempla a natureza: "magní­fico, grandioso, etc." são tão estultas. É que elas são por demais antropomórficas. Elas se limi­tam ao exterior. Elas não podem exprimir o in­terior, o profundo. Nesse ponto de vista me pa­rece digno de nota que grandes gênios da poe­sia ( como Ossian - Homero) foram represen- 

"tados como cegos. Para mim não tem importân­cia o terem êles sido realmente cegos ou não. O essencial é que os homens os consideraram como cegos, pois isso parece indicar, por assim dizer; que o que êles viam quando cantavam as belezas da natureza não se revela somente pelos olhos mas, também, numa intuição profunda. Quão digno de nota não é o fato de que um dos melhores, senão o melhor, escritor sôbre abe­lhas tenha sido cego desde a adolescência ! Aqui, onde dir-se-ia que a observação exterior é de





19 DE AGOSTO 




5 - Conceito: a predestinação deve ser con­siderada como um abôrto, pois surgindo, fora de qualquer dúvida, para unir a liberdade com o poder de Deus, resolve o enígma ao negar um dêsses conceitos e, assim, nada esclarece. - Ver abaixo o n.0 7. 




19 DE AGOSTO 




6 - Remissão dos pecados: (Eph. I-7). Esta expressão é usada sempre que se trate da jus­tificação. Ela parece significar não tanto a re­missão quanto o alívio dos pecados, isto é, que o homem, pelo ato da justificação, é reintegra­do no seu lugar. Com isso fica truncada, por assim dizer, a relação com o pecado, o que não impede que o homem continue a sentir as suas conseqüências. 




23 DE NOVEMBRO 




7 - Ver acima o n.0 5. Ao considerarmos co­mo surgiu a doutrina da predestinação torna-se evidente que, enquanto não houver sinais de uma liberdade que se faça valer no mundo, tam­bém não será possível interrogar-se pela predes­tinação. Só quando se desenvolver a concepção da liberdade humana e que, através da reflexão tenha sido ligada à concepção da ordem divina, só nesse momento, ela poderá surgir, mas ape­nas como uma tentativa para a solução do pro­blema. Mas, com isso, torna-se estranho que o que devia solucionar o roblema, apresenta-se como o ro no a, isto é, como evem unir-se os dois conceitos. 






· 30 - Com o desenvolvimento histórico da doutrina da redenção, salientada por Clausen, desaparece o substractum que a escritura tanto ressalta, a saber, o amor de Deus, Ao se estatuir que não houve qualquer modificação em Deus, com relação a nós, seremos reconduzidos fatal­mente a um ponto de vista kantiano; devemos aperfeiçoar-nos porque nossa razão o exige e Deus, com isso, poderá ter somente um papel muito secundário. 




22 DE NOVEMBRO 




31 - Há certamente poucas ciências que, como a ciência natural, dão ao homem um sen­tido de paz e quietude. Êle mergulha na natu­reza. Nada lhe é estranho. Êle falou, por pri­meiro, com as plantas e com os animais. Êle não só vê o proveito que êles lhe podem proporcio­nar (coisa bastante secundária) mas sua signi­ficação .no complexo do universo. Êle se encon­tra como outrora Adão e todos os animais vem a êle e êle dá, a cada um, o seu nome ( Gen. II-19)





Do mesmo modo considera-se Cristo previsto para essa missão eterna e que ele foi mandado na plenitude dos tempos. . . Essa resolução divina tem seu fundamento somente na bondade de Deus. Comparar Schleierma­cher. (4).






PSEUDÔNIMOS DE KIERKEGAARD

1. - VICTOR EREMITA - A Alternativa. (1.843).
2. - JOHANNES DE SILENTIO - Temor e Tremor. (1. 843).
3. - CONSTANTIN CONSTANTIUS - A Repetição: (1. 843).
4. - JOHANNES CLIMACUS - Migalhas Fi­losóficas. (1. 844) .
- Post-Scriptum às Migalhas Filosóficas. (1.846).
5. - VIGILIUS HAUFNIENSIS - O Conceito de Angústia. (1. 844).
6. - NICOLAUS NOTABENE - Prefácios. (1.844).
7. - HILARIUS BOGBINDER - Estádios no· caminho da vida. (Editor - 1.845).
8. - FRATER TACITURNUS - Culpado'?­Inocente ? (Nos Estádios ... 1. 845).


9. - ANTI-CLIMACUS - O Desespêro Humano. (1.849).
- A Prática do Cristianismo. (1. 849) .
Com o pseudônimo de INTER ET INTER Kierkegaard publicou dois artigos no jornal Fraedrelandet (A Pátria) intitulados A crise e Uma crise na vida de uma artista, que dedicou à senhora Louise Heiberg. Êstes artigos, que são de 1. 851, foram publicados em volume por J. L. Heiberg em 1. 855.
Finalmente, com o pseudônimo de H. H., Kierkegaard publicou em 19 de maio de 1.849 - "Duas breves dissertações ético-religiosas".









OBRAS DE KIERKEGAARD 
EDIÇÕES DINAMARQUESAS
As obras completas de Kierkegaard foram, e não po­deria ser de outro modo, editadas em dinamarquês. São duas coleções. Uma contém as suas Obras e a outra o Diário e as notas:
l.ª - Soeren Kierkegaards· samlede Vaerker, publica­das por A. B. Drachmann, J. L. Heiberg e H. O. Lan­ge, em Copenhague, de 1. 901 a 1. 906.
2.ª - Soeren Kierkegaards Papírer, publicados por
.A. Heiberg, V. Kuhr e E. Torstíng . Copenhague, 1. 909 e ss. *
Os Papeis de Kierkegaard mencionados no n.v 2 fo­ram "publicados segundo um vasto plano e com um pre­parativo crítico rigoroso".
Essa não foi, no entanto, a unica edição dos Papeis de Kierkegaard. Em 1.847, Gottsched, aluno do célebre teólogo J. T. Beck, (1) depois de ler "Para um exame de Consciência", traduzido para o alemão - resolveu dedí­car alguns anos à causa de Kierkegaard. Ofereceu seus préstimos a Barfod, editor do Diário até 1.847 - e foi assim que surgiu uma edição em 9 volumes dos Papeis de Kíerkegaa rd, editados por Barfod e Gottsched, a única até 1.909.
1. Torten Bohlin - Soeren Kierkegaard - L'Homme et L'Oeuvre - Traduzida do sueco por P. H. Tisseau.



TRADUÇÕES ALEMÃS
Gesammelte Werke. Unverkürzt hereusgegeben von Her­mann G.ottsched und Christoph Schrempf. Bd. I-XII 1.909 ff. (1).
Erbauliche Reden, tome III. Leben und Walten der Lie­be, 1924. Tome IV, Christliche Reden .
Zwei ethlsch-relígtose Abhandlungen von S. Kierkegaard I. Darf ein Mensch sich für dâe Wahrheit tôten las­sen ? II. Ueber den Unterschied zwischen eínem Ge­- nie und einem Apostei. Zum ersten Male aus dem Dânãschen übersetzt von Julie von Reincke. 1902.
Der Begrííf des Auserwahlten. Uebersetzung und Nach­wort von Theodor Haecker. Premiére édítíon, 1917. Deuxiême édition, 1926.
Soeren Kterkegaards Angriff auf die Christenheit. Von A. Dorner und Chr. Schrempf. Erster Ba.nd: Die Akten. Soeren Kierkegaards agitatorische Schr.iften
       und Aursâtze, 1851-1855. Uebersetzt von A. Dorner                                _-,.,
und Chr. Schrempf. 1896.
Kritk der Gegenwart. Zum ersten Male ins Deutsche übertragen und mít einem Nachwort versehen von Theodor Haecker. 1922.
(1)
Bd. I.II. Entweder-Oder, 1911 (2, 1922). - Bd. III.
Furcht und Zittern. Wíederholung, 1909 (2, 1924). - Bd. IV. Stad-ien auf dern Lebensweg, 1914 (2, 1922) . - Bd. V. Der Begriff der · Angst, 1912 (2, 1923). - Bd. VI, VII. Philosophische Brocken. Auch ein Bisschen Philosophie. Abschliessende unwíssen­chaftliche Nachschrift, 1910 (2, 1925) . - Bd. VIII. Die Krarikheit zum Tode, 1911 (2, 1924). - Bd. IX. Einübung im Christentum, 1912 (2, 1924). - Bd. X. Der Gesichtspunkt für meíne Wirksamkeit als Schr.i­ftsteller. Zwei kleine ethisch-religiõse Abhandlungen. Ueber meine Wirksamkeit als Schriftsteller, 1922. Bd. XI. Zur Selbstprüfung der Gegenwart anbetohlen . Richtet selbst, 1922. - Bd. XII. Der Augenblíck, * - 1909 (2, l!,123).
  


Díe Krisis und eine Krisis im Leben eíner Schauspiele­rin mit Tagebuchaufzeichnungen des Verfassers, Ue­bersetzt von Theodor Haeeker. 1922. *
Zwiilf Reden von S. Kierkegaard Zusammengestellt, von A. Bartholcl. 1875. II, 1886.
!.
Die Lilien auf dem Feld und die Võgel unter dem Him­mel. Drei fromme Reden. Hoherpriester. Zôllner. Sünderin. Dreí Beichtreden von S. Kierkegaard Zu­sammengestellt, von A. Barthold. I, 1879. II, 1885. III, 1910.
Was wir lernen von den Lilien auf clem Felde und den Võgeln unter dem Himmel. Drei Reden von S. Kier­kegaard nach dem Dãníschen frei bearbeitet von A. Puls. 1891 (1916) .
Christliche Reden. Aus dem Daníschen übersetzt von Julie von Reincke mit einem Anhang: K. s. Familie und - Privatleben nach den persõnliehen Erinnerun­gen seiner Nichte H. Lund. II, 1909.
Am Fusse des Altars. Christliche Reden. Uebertratung und Naehwort von Theodor Haeeker. Ohne Jahres­zahl.
Der Pfahl im Fleisch. Zum ersten Male ins Deutsche übertragen und mit einem Vorwort versehen von Theodor Haeeker. 1914.
Die Siinderin. U ebersetzt von Thoodor Haeeker (in Der Brenner. Herausgeber Ludwig Fieker), VI, Folge, Heft 2, Dezember, 1919, S. 133 ff.
Religiõse Reden. Ins Deutsehe übertragen von Theodor Haeeker. 1922 .
Gottes Unverãnderfíchkeit . Uebersetzt von Th. Haeeker ("Der Brenner", Dezember, 1919).
Kritik der Gegenwart. Uebersetzt von Haecker. (Brenner, 1922).

Gottes bedürfen ist des Menschen hochste Vollkommen­heít. Uebersetzung von E. Hirsch (in Zeitschr. f. system . Theol. 1923, S. 168 ff.) .
Die Reinheit des Herzens. Eine Beichtrede. Aus dem Dãníschen übersetzt von Lina Geismar. 1924.
Aus den Tiefen der Reflexion Etwas für den Einzelnen aus S. Kierkegaards Tagebüchern. 1833-1855. Aus dem Dâníschen übersetzt von F. Venator. 1901.
Buch des Richters'. Seine Tagebücher 1833-1855 im Aus­_zug aus dem Dãníschen von Hermann Gottsched. 1905. *
Kierkegaard im Kampf mit sich selbst. Eingeleitet und herausgegeben von Christoph Schrempf. Stuttgart. I, 1922. rr .. 1924 ("Frommanns Philosophische Ta­schenbücher").
Die Tagebücher. In zweí Bânden ausgewãhlt und über­setzt von Th. Haecker. 1923. Nova edição em 1949. *
.         Kierkegaard: Ver'ha.ltrrís zu seiner Braut . Brãefe und Aufzeichnungen aus s. Nachlass Herausgeg. von H. Lund. Deutsch von E. Rohr. 1904.
Was wir Iernen von den Lilien auf dem Felde und den Võgeln unter dem Himmel. Nach dem Dâníschen frei übersetzt von R. Dollinger. ,:,
S. Kierkegaàrd und sein Verhâltnts zu "ihr". Aus nach­gelassenen Papieren . Herausgegeben im Auftrag der Frau Regina Schlegel und verdeutscht von Raphael Meyer. 1905 . *
S. Kíerkegaard: Eine Verfasser-Exis'tenz eígner Art. Aus seinen Mitteilungen zusammengestellt von A. Bar­th.old. 1873.
Lessing u. d. objektive Wahrhei't. Aus S. Kíerkegaards Schriften zusammengestellt von A. Barthold. 1877.
.         Kierkegaard: Ausgewâhlt und bevorwortet von A.

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Barthold. Ohne Jahresmhl (in "Ewigkeitsfragen ím Lichte grosser Denker. Eine Sammlung von Aus­wahlbãnden ", Herausgegeben von E. Dennert).
Erster Teil. Die Werke. Ausgewãhlt und übersetzt von Herm. Ulrich. 1925 (in "Quellen. Lebensbücherei christlicher Zeugnisse aller Jahrhunderte. Herausge­geben von Eberhard Arnold").
Relig·ion der Ta't, Leipzig.
S. Kierkegaarff: Zweiter Teil. Die Tagebücher, 1832-1839.
Uebersetzt und herausgegeben von Hermann Ulrãch, Berlin, 1930.
Das Evangelium des Leidens. Ohristldche Reden. Ueber­setzt von Kütemeyer.
Stadien auf dem Lebenswege, übersetzt von A. Bârthold, Dresden, 1909. *
Soeren Kierkegaard - Gesammelte Werke
Estão sendo reeditadas pela editora de Düsseldorf "Eugen Díederíchs Verlag " as obras completas de Kier­kegaard. A tradução é de Emmanuel Hirsch, tendo sido publicadas até agora: Furcht und Zittern * - Einübung im Christentum '" - Die Schriften über sich selbst ~' - Phílosophísehe Brocken * - Erbauliche Réden '" - Der Begriff Angst ;~ - Zur Selbstprüfung ,~ - Literarische Anzeige ,, - Krankheit zum Tode. *
A obra completa terá, provàvelmente, 15 volumes.
TRADUÇÕES FRANCESAS
Le Journal du Séducteur (traduction Gateau, Stock), 1929. *
Le Concept de 1' Angoisse (traduction Ferlov et Gateau, Gallimard), 1935. *
Le Traité du Désespoir (traduction Gateau, Gallimard), 1932. *

Le Banquet (traduction 'I'ísseau, Alcan), 1933. *
Le Concept d' Angoisse (traductíon Tisseau, Alcan), 1935.
Crainte e't Tremblement (traduction Tisseau, Aubier), 1935. *
La Pureté du Coeur (traductton Tisseau, Bazoges-en-Pa­reds, Vendée), 1934.
Pour un examen jle conscience (traduction Tisseau, B:1- zoges-en-Pareds), 1934.
Le droit de mourir pour la vérité. Le Génie er l' Apôtrc (traduction Tisseau, Bazoges-en-Pareds, Vendée), 1935.
Le Souveraín Sacrítícateur . Le Péag·er. La Pécheresse (traduction Tisseau, Bazoges-en-Pareds, Vendée), 1934.
Les lis des champs er Ies oíseaux du ciel (traduction Tis­seau, "'Alcan), 1935.
L'École du Christianisme (traduction Tísseau, Bazcges­en-Pareds, Vendée).
Fragments du Journal (traduits par Gateau, Commerce, XII, 192'7, Nouvelle Revue Française, Ier aoüt 1927).
Fragments, traduits par Tisseau, Foi et Vie, 8 septembre 1934.
Les Riens phílosophiques (traduction Ferlov et Gateau, Gallimard), 1937.
Existence et réalité (traduit par H. Petit, Mesures, octo­bre 1937).
Ou bien. . . Ou bien (Traduit du danais par F. et O.
Prior et M. H. Guignot - Introdution de F. Brandt - 1943). *
Étapes sur le Chemin de la vie (traduit du danais par F. Prior et M. H. Guignot - 1948) . *
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Post-Scrrptum anx Miettes Philosophiques (traduit du dano.is par Paul Petit - 1949) . *
Journal - Extrarts - 1834/46 (Traduit du danoís par Knud Ferlov e J. J. Gateau - 1942) . *
Miettes Philosophiques (Traduction Nouvelle de Paul Pe­tit - Le caillou Blanc - 1947) . *
Dtscours Chrétíens (tradução de P. H. Tisseau, Della­chaux et Niestlé, 1952). *
Vie et Reine de 'i•amour (traduit. par P. Villadsen, Au­bier, 1946) . *
TRADUÇÕES INGLESAS
Philosophícat Fragments. with introduction and notes, by D. F. Swenson. Oxford. University Press, 1937.
Eithex·/Or: a Fragment of Life. Volume I translated by David F. and Lillian Marvin Swenson; Volume II translated by Walter Lowrie. Prãnceton University Press, 1944.
The Concept of Dread . Translated by Walter Lowrie.
Princeton, 1944.
Fear and Trembling. Tra.nsla.ted by Walter Lowrie. Prin­ceton, 1941.
Repetition. Translated by Walter Lowrie. Princeton, 1941.
Training iJÍ Christianity (a.nd the Edifying Discou se wich accompanãed It) . Translated by Walter Lov de. Ox-
       ford, 1941.                                                             ·
The Journals of Soeren Kierkegaard: "A" Selection, edi­te'd and translated by Alexander Dru. Oxford, 1938.
Stages on Life's Way. Translated by Walter Lowrie.
Oxford, 1940.
Works of Love. Translated by David F. and Lillian Mar­vin Swenson. Augsburg, 1948.



TRADUÇÕES ITALIANA, ESPANHOLA, ARGENTINA e PORTUGUESA
Os italianos traduziram muitas obras de Kierkegaard, das quais mencionamos sómente as que van der Lubbe possue, todas editadas por Fratelli Bocca (Milano): La Repetizione - 1945, Il Diario dei Seduttore - 1946 e L'ora - 1951.
Não mencionamos aqui a tradução do Diário feita por Cornelio Fabro, por termos nos referido a ela noutro local.
OÓs espanhois e argentinos não traduziram tanto como os italianos. De qualquer modo, o Conceito de Angústia pode ser lido numa edição da Espas,a,-Calpe Argentina, como na da Gallimard. Santiago Rueda editou o Diário de um Sedutor, cm 1951 e Etapas en el camíno de la vida, em 1952. A Editori,al Losada lançou em 1947 o livro Temor e Temblor.
Os portugueses traduziram somente o Desespero Hu­mano, trabalho, de Adolfo oasaes Monteiro - edição da Livraría Tavares Martins, do Pôrto. A publicação desta. obra teve grande importância no conhecimento de Kier­kegaard não pelos portugueses como, também, por parte dos brasileiros.

ESTUDOS SÔBRE KIERKEGAARD
GEORG BRANDES: S. Kierkeg·aard, ein literarisches Charakterbild. Leípzig, 1879.
DELEURAN: Esquisse d'une étude sur S. Kierkegaard.
Paris, 1897.
HOFFDING: S. , Kierkegaard ais Philosoph. Ueber­setzt von A. Dorner u. Chr. Schrempf. (ín Fromanns Klassiker der Philosophie. Herausgegeben von Rich. Falckenberg), 1892. 1902, 1922. *
DELACROIX: Soeren Kierkegaard (Revue de Métaphy­sique, 1900) .
BASCH: Un individualiste religieux. Soeren Kierkegaard (Grande Revue, 1903; recueilli dans Essais d'esthéti­que, de phílosophie et de Iíttérature . Alcan, 1934). *
IÇASSNER: Neue Rundschau, maí 1906.
CH. SCHREMPF: S . Kierkegaard. Ein unfreier Pionier der Frelheit , Mit einem Vorwort von Harald Hõff­ding, 1907.
RAOUL IÍÕFFMANN: Kierkegaard et la certitude reli­gieuse. Genêve, 1907.
  P. MONRAD: S. Kierkegaard, Seín Leben und seine Werke, 1909. ,:,
NIEDERMEYER: S. Kierkegaard und die Romantik, 1910 (Heft II der Abhandlungen zu Philos. u. ihrer Gesch. Herausgegeben v . R. Falckenberg) . 

CHRISTIAN NIELSEN: Der Standpunk't Kierkegaards innerhalb der Religionspsychologie (Erlanger Disser­tation), 1911. *
ED. ASMUSSEN: Entwicklungsgang und Grundprubleme der Philosophie Rasmus Níelsens (Erlanger Diss , 1911). *
WILH. BAUER: Die E'thik S. Kierkegaards (Jenenser Díssertatlon) , 1912.
TH. HAECKER: S. Kierkegaard und die Philosophie der Innerlichkeit, 1913.
.         REUTER: Kierkegaards religionsphilosophische Ge­danken im Verhâltnfs zu Regeis religionsphilosophi­schem System, 1914 (Heft. 23 d. Abhandlungen zur Philos. u. íhrer Gesch. Herausgegeben von Fal­ckenberg) .
HbFFDING: S. Kíerkegaard (Revue de Méte.physicue. 1913).
BELLESSORT: Le Crépuscule d'Elscneur, Revue des Deux Mondes, 1914 (reproduít dans Le Crépuscule d'Elseneur, Perrin, 1926) . *
SODEUR: Kierkegaard und Nietzsche. Versuch einer ver­gleichenden Würdigung Religionsgeschichtl. Volksb. V., Reihe. 14 Heft 1914. *
.        DALLAGO: Ueber eine Schrift S. Kierkegaard u. d.
Philosophie d. Innerlichkeit, 1914.
.         SLOTTY: Die Erkenntnislehre S . A. Kierkegaards Eine ·würdigung seíner Verfasserwirksamkeit vom zentralen Gesiehtspunkt aus (Strassburger Disserta­tion), 1915.
.         E. WEBER·: Zwei Propheten des Irratíonalísmus, Joh. G. Hamarm u. S. Kierkegaard ais Bahnbre­cher der Theologie des Christusglaubens (N. K. Z., XXVIII. .rahrg , 1917, I Heft, S. 23 ff., 2 Heft, s. 77 ff.).
.         RODEMANN: Hamann u. Kíerkegaard (Teildruck), 1922, (Erlanger Diss., 1912) .
C. DALLAGO: Der Christ Kierlregaards (1914), 1922. *

G. B. MUTIUS: Kíerkegaard u. d. heu'tige Deutschland (Zeitwende, 1925, S. 225 ff.) .
.         BOHLIN: Luther, Kíerkegaard u. d. dialektische Theologie (Z. Th. K., 1926, S. 163 ff., 269 ff.) . Reproduzido em Glaube und Offenbarung, 1928.
.         BARTH: Kierkegaa.rd ais Denker (Zw. d. Zeiten, 1926 S . 194 ff. ) .
A. GILG: S. Kierkegaa.rd, 1926. *
G ERHARD NIEDERMEYER: S. Kierkegaard und der Corsar (Zeitwende 1926, S. 449 ff. ) .
A. PAULSEN:' Re1igiositiit oder Glaube. Eine Einfüh-
.a._                   rung in S. Kierkegaard, 1926.
.         GUARDINI: D. Ausgangspunk't d. Denkbewegung S. Ií:ierkegaards (Hochland, 1926-1927, S. 12 ff.). *
.         HIMMELSTRUP: S. Kierkegaard Sokrates-Auffas­sung. Mit einem Vorwort von Míníster Gerh. v. Mutius, 1927 .
.         BOHLIN: Kierkegaard als Apologet (Wort und Tat.
Hefte der Apologetíschen Zentrale für evangelische Weltanschauung und sozíale Arbeit. Heft. 8. Fe­bruar, 1927, S. I ff.).
.         BOHLIN: Kierkegaards dogma'tische Anschauung in ihrem geschichtlichen Zusammenhange. 1927 .
ED. GEISMAR: S. Kierkegaard. Seine Lebensentwíck­Iung u. s. Wirksamkeit ais Schriftsteller, 1927 ff. *
.         KüNNETH: D. Lebre von d. Sünde, dargestellt an d. Verhâltnãs d. Lehre S. Kíerkegaards sur neusten Theologíe, 1927.
G. NIEDERMEYER: Ostern bis Pfingsten 1848, die Wen­de in der religiõsen Krise S. Kierkegaards, zugleich seine erste und entscheidente Berührung mit Luther (Luther Vierteljahrsschrift der Luther-Gesellschaft, 1927, Heft 1-2, S. 42 ff.).
TH. HAECKER: S. Kierkegaard, 1924 (in Christentum u. Kultur, 1927, S. 66 ff.). s.,
ERICH PRZYW ARA: Das Geheimnis Kierkegaard's.
München, 1929. *
CHRISTOPH SCHREMPF: S. Kierkegaard. Eine Bio­graphie (I, 1927; II, 1928) . *
.         DIEM: Methode der Kierkeg·aard - Forschung (ZW. d. Zeiten, 1928, S. 140 ff.) .
.         A. VOIGT: S. Kierkegaard im Kampfe mi't d. Ro­mantík, der Theologie u. d. Kirche. Zur Selbstprü­fung unserer Gegenwart anbefohlen, 1928.
.         WARMUTH: S. Kierkegaard, ein Prophe't der Jnner­lichkeit (Monatsschrift für Pastoraltheologie. Dez., 1928, Heft 12, 24 J ahrg . S. 276 ff.) . *
.         BOHLIN: S. Kierkegaard u. d. religiõse Denken d.
Gegenwart, 1923 (Philos. Reihe. Herausgegeben von Dr. Alfred Werner, 78 Band) .
HbFFDING: Pasêal et Kierkegaard, Revue de Métaphy­sique, 1923.
ED. GEISMAR: Das ethische Stadium bei S. Kierkegaard (Zeãtschr , f. syst . Theol., 1 Jahrg., 1923, 2 Viertel­jahrsheft, S. 227 ff.) .
A. BAEUMLER: Hegel u. Kierkegaard (Deutsche Viertel­jahrsschrift f. Litteraturwiss. u. Geistesgesch., Jahrg. 2, Heft 1, 1924).
BRANDES: Kierkegaard und andere Skandinavische Per­sõnlichkeiten. Dresden, 1924.

HECKE, O.; REICHMANN, Ernani; BOMSKOW, J. Diário de Kierkegaard. Curitiba, PR: [s.n.], 1955. 77 p. (Coleção Kierkegaardiana ; 1834A).

Êste caderno ( 1º da coleção Kierkegaardiana).


sobre : REICHMANN, Ernani

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