segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

100 Obras-Chave De Filosofia - A doença para morte- Kierkegaard p.112

100 Obras-Chave De Filosofia -  

A doença para morte- Kierkegaard p.112

100 obras-chaves de filosfofia/ Sébastien Camus ...[et al.];Tradução de Lúcia Mathielde Endlich Orth. 2 ed.- Petrópolis, RJ: Vozes,2011.
Dados Técnicos:
ISBN:978-85-326-4000-0
Editora: VOZES
Idioma: PORTUGUÊS
Edição: 1
Assunto: Filosofia
Ano: 2010
País de Produção: BRASIL
Código de Barras: 9788532640000
Encadernação: BROCHURA
Altura: 19,50 cm
Largura: 12,00 cm
Complemento: NENHUM
Nº de Páginas: 264

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Kierkegaard (1813-1855) / A doença para Morte - 1849, p.112.

“Ser um eu é a suprema, é a infinita concessão feita ao ser humano; mas é ao mesmo tempo a exigência da eternidade sobre ele”.

Referências
Kierkegaard (1813-1855) é o fundador do existencialismo cristão. Ele se levanta contra a filosofia sistemática de Hegel, para pensar a existência em sua dimensão subjetiva e concreta. Em doença para a morte, obra mais conhecida sob a tradução Tratado do desespero, ele se propõe esclarecer a condição humana a partir da análise teórica do desespero, impasse existencial no qual se perde o ser humano privado da fé. Seu objetivo, “a edificação e o desesperar” é revelar o sentido metafísico desta doença espiritual, a fim de indicar-lhe o remédio: só abrindo-se a Deus é que o ser humano poderá descobrir sua verdade e viver em harmonia consigo mesmo.

Problemática
Kierkegaard se interroga sobre as condições de uma vida autêntica que permita ao individuo* ser ele mesmo. Porque, se cada um é responsável pelo que é algumas opções levam a uma verdadeira alienação. É isto que se deve permitir compreender a análise do desespero que Kierkegaard vai levar os dois níveis: antropológicos em primeiro lugar, estudando o desespero com relação do eu consigo mesmo (I); e depois teológico, considerando-se como relação do eu com Deus (II).

Teses essenciais

Tornar-se si mesmo: a tarefa da existência
O ser humano se se define por sua dimensão espiritual: ele é um espírito ou um eu, isto é, um ser dotado de refletividade, capaz de se relacionar-s consigo mesmo. Ser inacabado, feito de elementos contraditórios (alma e corpo, finito e infinito, temporal e terno, liberdade e necessidade) ele deve, para realizar-se, operar a síntese desses elementos por uma reflexão sobre si mesmo.
Chegar à unificação ou a harmonização de si mesmo, tal é a tarefa da existência humana. Por conseguinte, esta tarefa jamais se reduz a simplesmente ser, mas consiste do animal que desprovido de espírito ou de um eu, jamais será algo do mias que um simples exemplar de sua espécie.

O eu só pode realizar-se relacionado-se com Deus
O ser humano não criou-se a  si mesmo: que lhe deu  a existência foi Deus . Ora, esta dependência o impede de encontrar a harmonia em si mesmo: para torna-se ele mesmo, deve relacionar-se com algo que não é ele, mesmo com a potência que o criou. O eu não pode. Portanto, realizar-se continuar encerrando em sua finitude: ele não acede verdadeiramente ele mesmo senão abrindo-se ao infinito.

O desespero é a doença mortal do espírito
Ao contrário do que se pensa e geral, não é a propósito de alguma coisa que o individuo desespera, mas a propósito de si mesmo: sob todas as formas, o desespero exprime um desacordo interior, indicando que não se chega a ser si mesmo. Portanto, só um ser espiritual é suscetível de desesperar, na medida em que ele está consciente de ser uma síntese a realizar. O desespero consiste em não relacionar-se senão consigo mesmo, a tomar-se como absoluto, amputando-se de seu fundamento. O desespero é a doença mortal do espírito que se recusa viver sem poder morrer, uma vez que o ser humano não pode destruir a parte de eterno que está nele.

A fé, cura do desespero
Quando o eu confia em Deus, e não apenas em si mesmo, o desespero é o pecado*: Consciente de sua parte eterna, ele recusa. O eu que “diante de Deus” não aceita elevar-se do finito ao infinito, descentrar-se para fazer de Deus seu centro, renuncia a torna-se ele mesmo. Só a opção da fé*,que consiste em que o eu, sendo ele mesmo e querendo sê-lo, torna-se transparente e se funda em Deus” (II, A Apêndice), permite ao ser humano ser autenticamente ele mesmo e o salva do desespero. Cristo, síntese do humano e do divino, revela ao ser humano sua alienação e o convida a torna-se o que ele é em verdade.

→ Conceitos
  • Fé: abertura a Deus que permite ao eu encontra-se a si mesmo e assim atingir o equilíbrio e a tranquilidade; conversão espiritual que marca o renascimento do espírito enviscado na finitude, a fé não pode ser confundida com adesão mecânica aos dogmas e não imposta pela vontade de colocar Deus a serviço dos objetivos humanos.
  • Individuo: ser único que singulariza por seu devir interior ou espiritual; deve ser distinguido do ser humano particular que só se diferencia dos outros por qualidades exteriores.
  • Pecado: opção de separa-se de Deus, pretendendo encontrar em si mesmo seu próprio fundamento; categoria cristã que não deve ser confundida com a ignorância (ao contrário da definição socrática trata-se de um defeito da vontade e não do conhecimento) e com a falta moral ( que tem por contrário a fé e não a virtude), o pecado é a transgressão da ordem divina, e não simplesmente das regras humanas.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Diário de um Sedutor, Forforerens Dagbog,1843

Dicionário de Obras Filosóficas

de Denis Huisman
Edição/reimpressão:2000
Páginas: 610
Editor: Martins Fontes
ISBN: 9788533612518
Idioma: Português do Brasil
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Kierkegaard,Søren Aabye ,Filosofo dinamarquês ,1813-1855.





Diário de um Sedutor, p.126
Forforerens Dagbog,1843
Kierkegaard,Søren Aabye
Narrativa.


Na realidade, essa obra é um capítulo de Ou... ou ( outra tradução: A alternativa), publicada em 1843. Não é um ensaio filosófico, mas uma narrativa composta na formação de diário que, escrito no dia-a-dia, descreve acontecimentos cotidianos.
O protagonista é um sedutor que cria uma estratégia demoníaca para roubar uma jovem ao seu noivo. Em Kierkegaard, a sedução é da alçada do estético, que é a vida imediata das sensações, em especial das sensações eróticas e cerebrais. Portanto, estamos bem distantes da ética, auto-realização na sociedade por meio do casamento, dos deveres cívicos e etc. estamos ainda mais distantes do religioso, que corresponde ao desenlear decisivo do laço que amarra o individuo ao mundo. Essa obra celebrizou Kierkegaard da noite para o dia. Embora ainda seja bastante louvada, deve ser situada no contexto literário e filosófico do pensamento kierkegaardiano, de que constitui apenas uma etapa.

Estudo: M. Grimault, Kierkegaard, col. “Ecrivains-de-Toujours”, Le Seuil, 1978.

Etapas do Caminho da Vida, Stadier paa Livets Vei, 1845

Dicionário de Obras Filosóficas

de Denis Huisman
Edição/reimpressão:2000
Páginas: 610
Editor: Martins Fontes
ISBN: 9788533612518
Idioma: Português do Brasil
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Kierkegaard,Søren Aabye ,Filosofo dinamarquês ,1813-1855.





 Etapas do Caminho da Vida, p.208
 Stadier paa Livets Vei, 1845.
 Kierkegaard,Søren Aabye 

O fato de Kierkegaard utilizar vários pseudônimos dá sentido a essa coletânea: “Hilarius, encantador” publica numa obra os texto de diversos escritores (William Aftam, um esposo anônimo, Frater Taciturnus). Essa multiplicação de autores imaginários expressa a riqueza das experiências vividas; os relatos são relações do individuo com o amor ou com a fé. Assim Afham (“In vino veritas”) e o esposo (“considerações sobre o casamento”) manifestam seu apego aos sentimentos estéticos do amor bem-aventurado. Inversamente, por seu desespero Ético, Irmão taciturno (“Culpado? - Inocente?”) não se pode satisfazer-se com seu amor nem te acesso à fé verdadeira.
Kierkegaard hesita entre as “três esferas da existência: estética, ética e religiosa”.Sua própria vida oscila entre uma e outra, sem conseguir ter acesso ao estágio da fé (cf. Temor e Tremor*).Assim, o diário de Frater Taciturnus é o espelho do que Kierkegaard viveu com Regine Olsen: o fracasso afetivo, sentimento de culpa. “Mas sou então culpado? Sim, pois comecei algo que não podia realizar.”


Estudo : J. wahl, Études Kierkegaardiennes*, Vrin,1974.

Repetição (A) Ensaio de experiência psicológica, Gjentagelsen, Et Forsùg i den experimenterende Psychologi,1843.


Dicionário de Obras Filosóficas

de Denis Huisman
Edição/reimpressão:2000
Páginas: 610
Editor: Martins Fontes
ISBN: 9788533612518
Idioma: Português do Brasil
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Kierkegaard,Søren Aabye ,Filosofo dinamarquês ,1813-1855.
       
Repetição(A), p.481 Ensaio de experiência psicológica, Gjentagelsen, Et Forsùg i den Experimenterende Psychogi, 1843.  
                                     
Intimamente ligada ao noivado rompido de Kierkegaard, esta obra apresenta-se mais como narrativa romanceada ou um romance epistolar do que como um estudo conceitual. Nela, Kierkegaard desenvolve a noção de “repetição” (Gjetagenlsen), subentendendo-se: do noivado. Mas além desse aspecto autobiográfico, Kierkagaard procura esboçar toda uma concepção do tempo e da existência humana.
A repetição é “experimental”, como indica o subtítulo da obra. É a reprodução do que foi vivido. Mas o alcance dessa experiência, em Kierkegaard, é religioso. Isto porque o instante possibilita que nos instalemos no que permanece. A repetição não é, pois, saudade do passado para qual tenderíamos nosso desejos, mas, ao contrário, um ímpeto rumo ao além do tempo. Convém ver no que o homem faz, diz ou pensa aquilo que empenha para sempre. A repetição é a permanência eterna do que foi e sempre será. Ela nos responsabiliza diante da comunidade dos homens e diante de Deus.
A concepção de tempo proposta por Kierkegaard está bem distante da concepção de Kant e de seus sucessores e marcou nitidamente a corrente existencialista, tanto atéia quanto cristã.


Estudo: h-n vergote, Sens et répétition, essai sur l’ ironie kierkegaardienne, 2 vols.,le cerf, 1982.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

O Livro Da Filosofia - digitalizado - Filósofo Kierkegaard.

"O Livro Da Filosofia traz uma coleção de ideias fundamentais para um mergulho no pensamento filosófico. Engana-se quem pensa que por se tratar de uma compilação a abordagem é simplista e somente voltada a leigos: o livro é completo, instigante e oferece a leitores com diferentes perfis informação de qualidade em apresentação gráfica inovadora. Um verdadeiro convite ao exercício do pensar — o verdadeiro objetivo da filosofia." Fonte:http://www.amazon.com.br/Livro-Da-Filosofia-Will-Buckingham/dp/8525049867

     Detalhes do Livro :

  • Capa dura: 352 páginas
  • Editora: Globo (6 de outubro de 2010)
  • Idioma: Português
  • ISBN-10: 8525049867
  • ISBN-13: 978-8525049865
  • Dimensões do produto: 23,8 x 19,6 x 2,6 cm
  • Peso do produto: 1,2 Kg

Digitalizada as páginas: 144-145 /194-195



Referência:  O Livro da Filosofia / [ tradução Rosemarie Ziegelmaier]. - São Paulo: Globo, 2011.
                    Titulo original : The philosophy book. / Vários colaboradores.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Kierkegaard: a dupla reflexão

Existencialismo  -  COLETTE, Jacques p.22-25.

Kierkegaard: a dupla reflexão

“Existir em verdade, portanto penetrar sua existência com consciência, ao mesmo tempo eternamente, por assim dizer, muito além dela, no entanto presente nela, no entanto no devir, eis o que é verdadeiramente difícil.” É nisso que consiste a relação absoluta pela qual a existência se torna imensamente tensa, porque ela precisa efetuar constantemente um duplo movimento “. Esse movimento é fonte de angustia, pois ele consiste em ir em direção ao incondicionado, não para nele se perder, mas para imensamente voltar e reintegrar o campo do relativo e do condicionado. O estatuto da reflexão se revela assim em sua dualidade: como a existência mesma, a reflexão se desdobra na incerteza entre necessidade e possibilidade, entre passado e futuro, entre passividade e atividade entre finito e infinito. “O pensador subjetivo é dialético em direção do existencial; ele é habitado pela paixão do pensamento que lhe permite manter firme a disjunção qualitativa, essa disjunção absoluta em relação à qual  a obra da meditação , esse levantamento das metas relativas permanece um coisa subalterna.
            O ser-si é reflexão abstrata que na lógica hegeliana (§123, define a existência como unidade de reflexão em si e da reflexão no outro. entre esses dois momentos, intervém o que impede precisamente que se realize a unidade, ou seja, o tempo. O pensamento puro pode pensar o movimento já advindo, o tempo, passado, a existência finda, mas não o que permanece abstratamente inconcebível, o tempo, vivido do sujeito real,existente no sentido de ex-sistere, aquilo que o fundou preexiste a ele e permanece além, sem que se possa articular definitivamente o que funda  e o que é fundado. No tempo real, a disjunção nunca é superada, a existência temporal é o recife que faz naufragar o pensamento puro segundo o qual o conceito manifestaria seu poder até sobre o tempo. Subjetivamente vivida, a paixão pelo infinito não tem o infinito como conteúdo (como aquilo que – quod), ela só se relaciona a ele segundo a modalidade (quo-modo) da decisão do instante. “ mas como , que é subjetivamente  acentuado, é ao mesmo tempo, precisamente porque o sujeito é existente , dialético em relação ao tempo.
            Vale dizer que é impossível a retomada de si na eternidade da reminiscência, pois reflexão e linguagem não tem outro elemento a não ser o tempo. A reflexão não é nem simples nem absoluta, ela é dupla. Com a relação absoluta nunca se chega ao fim, o trabalho da apropriação e, nessa matéria, não se trata de comunicação direta de resultados, não há efusão imediata. O duplo movimento (infinito/finito), assim como a comunicação (apropriação interiorizante/desapropriação exteriorizante), tem a ver com aquele ritmo discordante evocado também pela ideia kierkegaardiana da reduplicação. O redobrar do pensamento aqui exigido significa a passagem do pensamento à ação, da dialética das ideias à vida, mas também da reflexão primeira que tendo atingido a palavra justa, sabe que tudo resta por fazer, ou seja, passar da expressão correta ao modo de comunicação que traduza a relação exata do existente (locutor ou escritor) com a ideia. Essa reflexão segunda só é exigida na ordem do existencial.
            Nos domínios em que o pensamento objetivo tem sua justificação, a comunicação direta é natural, e pode-se traçar limites exatos que a expressão do pensamento deve impor. O mundo, o conjunto, dos fatos, dos estados de coisas, das situações dadas, deixa-se representar por imagens (Bild), que são como modelos da realidade. Pode-se reconhecer aí os termos e a problemática de Wittgenstein, os dois pensadores tendo sido particularmente concernidos pelo problema do solipsismo da linguagem. Independentemente das menções explicitas de Wittgenstein a Kierkegaard na Conferência sobre a ética, assinalaremos apenas a proposição bem conhecida do Tractatus lógico-Philososphicic: “O que o solipsismo quer fazer entender é inteiramente exato, salvo que isso não se pode dizer, isso se mostra”. Trata-se ai de certo modo, de um contrassenso não insensato. Para Kierkegaard, interioridade da existência não se deixa dizer, se esse dizer é do da comunicação direta, por exemplo o idioma da abstração .  Em seu isolamento, a subjetividade existente vive um “segredo essencial” que é o da vida ética e que difere dos segredos ordinários e contingentes. Enquanto a reflexão primeira e seus resultados podem se dizer e se entender diretamente , um segundo movimento se impõe relativamente a esse segredo, pois dois existentes singulares não podem ser duplamente refletidos da mesma maneira.
            O gênio de Kierkegaard foi conceber e dar corpo a um estilo de comunicação duplamente refletida, feita de artifícios constantemente renovados na ordem da criação literária de ficção e de ensaios. era para dar voz isso na ordem existencial que a Idade Média  chamava de haecceitas.Não bastava indicar teticamente o lugar a partir  do qual o leitor poderia ter do mundo da moral  e da religião uma visão justa. É de forma reflexiva que, reconduzindo constantemente o discurso a si, o autor se apresenta ao mesmo tempo em que se ausenta dessa apresentação. Misturando o gracejo ao sério, o cômico ao trágico, a alusão à argumentação, ele deixa o leitor decifrar sozinho o apelo que eventualmente poderia passar através do que é dito. Enquanto o movimento diretamente perceptível da reflexão segue tranquilamente sua marcha, o da reflexão segunda comporta o trabalho contra si, dialética na segunda potência, espécie de “redobramento em que se considere o sério, comparável à pressão que determina a profundidade do sulco traçado pela charrua”. “Se o pensamento exposto aqui é reduplicado”, a linguagem também será altamente vigiada; nenhuma palavra, nenhum incidente, nenhuma digressão, nenhuma expressão que produza imagem deve ser pronunciada por descuido. Quando o autor se cabe incapaz de “impor diretamente um freio a toda época”, resta-lhe refere-se a si mesmo. “è nesse ponto do existir, e devido à exigência ética endereçada ao existente, que é preciso refrear (at holde igjen), quando uma filosofia abstrata e um pensamento puro querem explicar tudo escamoteando o que é decisivo.”

*a citações entre aspas com o numero das páginas na ordem do texto: Kierkegaard. Post-scriptum.trad.modificada. Oevres completes, XIX-;. p.13, 7, 50, 103, 113,13,189,75.

**Jacques Colette , nascido em 1929 na Bélgica , é um historiador da filosofia . Presidente Honorário da Søren Kierkegaard Society, ele é professor emérito da Universidade de Paris I - Panthéon Sorbonne.

Referência:

COLETTE, Jacques. Existencialismo. 1. ed. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2009. 117 p. (Coleção L&PM Pocket ; v.822) – p: 21-25.